Ativismo pagão
Ativismo pagão é a ação de um ativista de crenças neopagãs, é a tentativa de assumir um papel ativo frente ao mundo dentro essa fé específica.
Ativismo pagão, mesmo que não se tenha a intenção, adquire conotação política, por defender além da difusão e esclarescimento quanto ao paganismo, seus conceitos, e escopo, a liberdade de excercer a opção religiosa de seguir qualquer vertente dentro do paganismo.
Sendo assim, considera-se ativismo pagão a defesa de manifestar em público a escolha religiosa, e receber o devido respeito pelas escolhas, sem ser catalogado como pertencente a seitas, nem receber o menosprezo pelas crenças pagãs, que por muitos séculos, foram vilipendiadas e castradas.
O ativismo pagão, encerra em si, além da militância pelos direitos civis de escolha religiosa, a defesa pela integridade de seus membros, o reconhecimento legal do paganismo como religião, em quaisquer local e circunstâncias. E a liberdade de culto e expressão, sem medos a represálias excludentes e fanáticas.
Entre as diversas atividades elencadas no cotidiano do ativismo pagão, encontramos, a conscientização quanto à espiritualidade ecopagã, onde a Terra é colocada como eixo da existência humana.
O respeito pela vida
A educação das massas perante a conservação da mãe natureza, e importância da reciclagem, e reutilização de matéria-prima. Assim como projetos de expansão, de ecossistemas auto-sustentáveis.
Em regiões como a Europa, América do Norte e Austrália, o ativismo pagão pode ser encontrado em práticas e eventos do dia-a-dia, onde membros das comunidades pagãs, via de regra, filiam-se a diversas associações e entidades, que zelam pela defesa dos direitos do indivíduo pagão, e pela organização sócio-política dos núcleos aos que atende, e se direciona.
O cerne do ativismo pagão é a conscientização das massas quanto à normalidade da natureza do paganismo, das crenças politeístas, da desmistificação no que concerne às práticas de magia e bruxaria.